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SARCOPENIA o que é?

A Sarcopenia é definida como uma perda involuntária de massa e força do músculo esquelético, relacionada à idade. É uma das causas mais importantes de declínio funcional e perda de independência em adultos mais velhos. No entanto, poucas pessoas conhecem este problema. A Sarcopenia é caracterizada pela redução progressiva e generalizada (isto é, em todas as partes do corpo) da força e da massa muscular. Os resultados são muito adversos, afetando negativamente a qualidade de vida. Há pessoas que perdem grande parte de sua capacidade física em razão da sarcopenia. O diagnóstico é dado a partir da presença de redução ou perda em 2 dos 3 critérios abaixo: Massa muscular: quantidade de tecido muscular no corpo. Um adulto saudável deve possuir em torno de 60% de massa muscular em seu corpo. Força muscular: tensão que o músculo é capaz de gerar em um determinado movimento. Por exemplo, aperto de mão. Função muscular: capacidade de produzir movimento. Por exemplo, segurança e velocidade em levantar da cadeira e sair andando. Vale destacar que o diagnóstico da Sarcopenia não está atrelado à perda de peso corporal total. Algumas vezes, a massa magra acaba sendo substituída por outros tecidos, como o tecido adiposo (gordura), e não se reflete no peso total do corpo. Veja como a composição corporal muda com o envelhecimento. As causas são multifatoriais. Considera-se declínio neurológico, obesidade, alterações hormonais, ativação da via inflamatória (causada por reumatismo, por exemplo), diminuição da atividade física, doenças crônicas como o diabetes, infiltração gordurosa e má nutrição. Todos estes fatores são mostrados como contribuintes. Estudos recentes têm apontado que mulheres portadoras de Atrite Reumatóide estão mais propensas a sofrer com Sarcopenia. As intervenções em geral para prevenir ou reverter quadros de Sarcopenia ainda estão restritos à alimentação e ao exercício físico. Estratégias para melhorar a qualidade da fibra muscular têm-se mostrado eficientes. As qualidade da fibra muscular é medida através de: tamanho e forma do músculo, sua capacidade aeróbica (quantidade máxima de oxigênio utilizado pelo músculo durante sua ativação), tecido adiposo (gordura) intramuscular e fibrose (quantidade de tecido conjuntivo no músculo). ativação neuromuscular (velocidade de reação). Para manter esta qualidade, os adultos mais velhos devem cumprir um programa de atividade física que inclui força muscular (musculação, pilates, etc) e ficar atentos à ingestão de proteínas e aminoácidos. Idealmente, deve-se fazer exercícios sob orientação de um profissional de educação física. A alimentação também deveria ser avaliada e corrigida por nutricionista. Em casos mais graves ou específicos, pode-se fazer uso de suplementos alimentares específicos. Atualmente, há grande variedade de marcar no mercado. Mas, idosos com deficiência renal devem procurar um médico pois a maior ingestão de proteína e aminoácidos pode comprometer ainda mais a funcionalidade dos rins. Meu texto foi útil? Compartilhe. 

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